Não
trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem
ver. Saiba que elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver,
de ler, de ouvir e falar.
Procure
não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz,
impedindo-a de realizar o que sabe e deve fazer sozinha.
Não
se dirija a uma pessoa cega chamando-a de cego ou ceguinho, é falta
elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa, chamar alguém
pela palavra designativa de sua deficiência sensorial, física, moral ou
intelectual.
Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; O fato de não ver não significa que não ouça bem.
Não
se refira a cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo
após a perda da visão, mas a orientação adequada consegue reduzi-la a
deficiência superável, como acontece em muitas casos.
Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.
Não exclame “maravilhoso”... “extraordinário”... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.
Não
fale de “sexto sentido” nem de “compensação da natureza” – isso
perpetua conceitos errôneos. O que há na pessoa cega é simples
desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas.
Não
modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por
ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego
sem rodeios.
Não
deixe de oferecer auxílio à pessoa que esteja querendo atravessar a rua
ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo
mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe
agradecerá o gesto.
Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir contanto os passos.
Não
guie a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la
segurar o braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de
que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo,
mesmo com a mão no seu ombro.
Quando
passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não pegue pelo
outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientado só por
quem a estiver guiando.
Não deixe objetos nos caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.
Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos.
Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.
As
possibilidades de interação humana são muito amplas e as soluções
encontradas pelos grupos de convívio social harmônico sem dúvida
ultrapassam em muito as situações contempladas. Porém, sem dúvida
proporciona orientações essenciais para um primeiro e, eventual contato.
Adaptação
feita pela equipe técnica da Divisão de Documentação e Informação do
Departamento Técnico-Especializado e da Divisão de Reabilitação do
Departamento de Atendimento Médico, Nutricional e de Reabilitação do
Instituto Benjamim Constant, contando com a participação da Associação
Brasileira de Educadores de Deficientes – ABEDEV.
Não
trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem
ver. Saiba que elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver,
de ler, de ouvir e falar.
Procure
não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz,
impedindo-a de realizar o que sabe e deve fazer sozinha.
Não
se dirija a uma pessoa cega chamando-a de cego ou ceguinho, é falta
elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa, chamar alguém
pela palavra designativa de sua deficiência sensorial, física, moral ou
intelectual.
Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; O fato de não ver não significa que não ouça bem.
Não
se refira a cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo
após a perda da visão, mas a orientação adequada consegue reduzi-la a
deficiência superável, como acontece em muitas casos.
Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.
Não exclame “maravilhoso”... “extraordinário”... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.
Não
fale de “sexto sentido” nem de “compensação da natureza” – isso
perpetua conceitos errôneos. O que há na pessoa cega é simples
desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas.
Não
modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por
ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego
sem rodeios.
Não
deixe de oferecer auxílio à pessoa que esteja querendo atravessar a rua
ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo
mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe
agradecerá o gesto.
Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir contanto os passos.
Não
guie a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la
segurar o braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de
que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo,
mesmo com a mão no seu ombro.
Quando
passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não pegue pelo
outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientado só por
quem a estiver guiando.
Não deixe objetos nos caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.
Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos.
Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.
As
possibilidades de interação humana são muito amplas e as soluções
encontradas pelos grupos de convívio social harmônico sem dúvida
ultrapassam em muito as situações contempladas. Porém, sem dúvida
proporciona orientações essenciais para um primeiro e, eventual contato.
Adaptação
feita pela equipe técnica da Divisão de Documentação e Informação do
Departamento Técnico-Especializado e da Divisão de Reabilitação do
Departamento de Atendimento Médico, Nutricional e de Reabilitação do
Instituto Benjamim Constant, contando com a participação da Associação
Brasileira de Educadores de Deficientes – ABEDEV.
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