Incentivo à leitura deve começar com os bebês na creche
Na Emei Arco-Íris estudantes têm acesso aos livros a partir dos 2 anos
Resultado do Pisa mostra que 50% dos estudantes têm baixo entendimento na leitura. Formação de leitores é um processo contínuo e deve começar cedo
A
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
divulgou nesta terça-feira (3) os resultados do Pisa 2018 (Programa
Internacional de Avaliação de Alunos). De acordo com os dados, o Brasil
não avançou em leitura — 50% dos estudantes não tem o nível básico de
entendimento — e também está entre os últimos colocados no ranking em
matemática e ciências.
O
Pisa avalia o desempenho de adolescentes de 15 anos, mas para mudar
essa realidade, escolas apostam na leitura como um processo contínuo e
de formação. Na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Arco-Íris,
em Lagoinha, no interior de São Paulo, bebês de 2 anos já têm acesso aos
livros.
"Percebemos
que as nossas crianças pertencem a famílias de não leitores, muitas têm
pouco contato com a leitura e sem acesso aos livros", explica Claudiane
Aparecida dos Santos Araújo, coordenadora pedagógica da Emei.
A
partir dessa percepção, assim que as crianças chegam à creche, a
família também é convidada a ouvir histórias. "Se a família não tem
contato com a literatura, o professor passa a ser um bom modelo de
leitor", diz a coordenadora.
Para
que as crianças tenham opção de escolha, a escola investiu em um acervo
rico e de qualidade de literatura infantil e também de adultos. Os pais
têm um cantinho de acolhida logo na entrada e ali os livros estão à
disposição.
Projetos
de leitura são desenvolvidos ao longo do ano. Os professores seguem uma
planilha e um percurso literário. Um dia do ano as famílias tomam uma
praça para o Varal Literário, que envolve toda a comunidade com a
leitura. A escola abre a biblioteca escolar a adultos. Também são
instaladas casinhas literárias para a livre troca de livros.
Tudo
isso feito à base de muito planejamento e formação dos professores,
fatores que impactam na escolha de um acervo de qualidade a boas
mediações de leitura. Esse trabalho começou com o projeto Pequenos Leitores, uma parceria entre a FTD Educação, a Comunidade Educativa CEDAC e as Secretarias de Educação dos municípios participantes.
Na
cidade de Catalão, em Goiás, o foco está na formação dos alunos do
primeiro fundamental dentro do projeto Mosaic Educa, realizado pela
Mosaic Fertilizantes, por meio do Instituto Mosaic, em parceria com a
Secretaria Municipal de Catalão e apoio técnico da CE CEDAC.
O
município passou a investir na leitura literária diária, além de
selecionar melhor os livros oferecidos aos alunos. O impacto, de acordo
com a Secretaria, foi a melhora do vocabulário e um engajamento maior
dos professores.
Incentivo à leitura deve começar com os bebês na creche
Na Emei Arco-Íris estudantes têm acesso aos livros a partir dos 2 anos
Resultado do Pisa mostra que 50% dos estudantes têm baixo entendimento na leitura. Formação de leitores é um processo contínuo e deve começar cedo
A
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
divulgou nesta terça-feira (3) os resultados do Pisa 2018 (Programa
Internacional de Avaliação de Alunos). De acordo com os dados, o Brasil
não avançou em leitura — 50% dos estudantes não tem o nível básico de
entendimento — e também está entre os últimos colocados no ranking em
matemática e ciências.
O
Pisa avalia o desempenho de adolescentes de 15 anos, mas para mudar
essa realidade, escolas apostam na leitura como um processo contínuo e
de formação. Na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Arco-Íris,
em Lagoinha, no interior de São Paulo, bebês de 2 anos já têm acesso aos
livros.
"Percebemos
que as nossas crianças pertencem a famílias de não leitores, muitas têm
pouco contato com a leitura e sem acesso aos livros", explica Claudiane
Aparecida dos Santos Araújo, coordenadora pedagógica da Emei.
A
partir dessa percepção, assim que as crianças chegam à creche, a
família também é convidada a ouvir histórias. "Se a família não tem
contato com a literatura, o professor passa a ser um bom modelo de
leitor", diz a coordenadora.
Para
que as crianças tenham opção de escolha, a escola investiu em um acervo
rico e de qualidade de literatura infantil e também de adultos. Os pais
têm um cantinho de acolhida logo na entrada e ali os livros estão à
disposição.
Projetos
de leitura são desenvolvidos ao longo do ano. Os professores seguem uma
planilha e um percurso literário. Um dia do ano as famílias tomam uma
praça para o Varal Literário, que envolve toda a comunidade com a
leitura. A escola abre a biblioteca escolar a adultos. Também são
instaladas casinhas literárias para a livre troca de livros.
Tudo
isso feito à base de muito planejamento e formação dos professores,
fatores que impactam na escolha de um acervo de qualidade a boas
mediações de leitura. Esse trabalho começou com o projeto Pequenos Leitores, uma parceria entre a FTD Educação, a Comunidade Educativa CEDAC e as Secretarias de Educação dos municípios participantes.
Na
cidade de Catalão, em Goiás, o foco está na formação dos alunos do
primeiro fundamental dentro do projeto Mosaic Educa, realizado pela
Mosaic Fertilizantes, por meio do Instituto Mosaic, em parceria com a
Secretaria Municipal de Catalão e apoio técnico da CE CEDAC.
O
município passou a investir na leitura literária diária, além de
selecionar melhor os livros oferecidos aos alunos. O impacto, de acordo
com a Secretaria, foi a melhora do vocabulário e um engajamento maior
dos professores.
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