O escravo brasileiro que se tornou advogado e libertou 500 escravos
Luís Gonzaga Pinto da Gama, mais conhecido como Luiz Gama,
nasceu em 21 de junho de 1830, na cidade de Salvador (BA). Era filho de
mãe negra e pai branco, e foi vendido como escravo, pelo próprio pai,
aos 10 anos de idade. Permaneceu analfabeto até os 17.
Conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na
advocacia em prol dos cativos, sendo já aos 29 anos autor consagrado e
considerado “o maior abolicionista do Brasil”. Luiz Gama também foi
orador, jornalista, escritor brasileiro e o Patrono da Abolição da
Escravidão do Brasil.
Foi um dos raros intelectuais negros no Brasil escravocrata do século
XIX, o único autodidata e o único a ter passado pela experiência do
cativeiro; pautou sua vida na defesa da liberdade e da república, ativo
opositor da monarquia.
Luiz Gama viveu em Salvador até os 10 anos, quando foi vendido como
escravo e levado para São Paulo, onde permaneceu analfabeto até os 17
anos.
Posto à venda, foi rejeitado “por ser baiano”, uma condição que dava aos
cativos a fama de insubordinados e acabou sendo levado para a casa de
um comerciante.
Em São Paulo, teve diferentes profissões e posições sociais: escravo do
lar, soldado, ordenança, copista, secretário, tipógrafo, jornalista,
advogado, autoridade da maçonaria.
Luiz Gama começou a carreira jornalística, na capital paulista, junto ao
caricaturista Angelo Agostini. Ambos fundaram, em 1864, o primeiro
jornal ilustrado humorístico da cidade, intitulado Diabo Coxo.
Gama ficou conhecido como advogado dos pobres e libertador dos negros.
Em uma carta autobiográfica a Lúcio de Mendonça, Gama estimou que já
havia libertado do cativeiro mais de 500 escravos. Durante um júri, Gama
proferiu uma frase que se tornou célebre: “O escravo que mata o senhor,
seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa”. Isto
provocou tal reação ante os presentes que, com a confusão, o juiz se viu
obrigado a suspender a sessão.
Embora atuasse principalmente na defesa dos negros acusados de crimes,
ou para buscar-lhes a alforria judicialmente, não se negava a atender
aos pobres de qualquer raça, havendo casos em que defendeu imigrantes
europeus lesados por brasileiros.
Luiz Gama faleceu em 1882, seis anos antes da sanção da Lei Áurea. E em
janeiro de 2018 seu nome entrou para o Livro dos Heróis da Pátria, pela Lei Nº 13.628.
O escravo brasileiro que se tornou advogado e libertou 500 escravos
Luís Gonzaga Pinto da Gama, mais conhecido como Luiz Gama,
nasceu em 21 de junho de 1830, na cidade de Salvador (BA). Era filho de
mãe negra e pai branco, e foi vendido como escravo, pelo próprio pai,
aos 10 anos de idade. Permaneceu analfabeto até os 17.
Conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na
advocacia em prol dos cativos, sendo já aos 29 anos autor consagrado e
considerado “o maior abolicionista do Brasil”. Luiz Gama também foi
orador, jornalista, escritor brasileiro e o Patrono da Abolição da
Escravidão do Brasil.
Foi um dos raros intelectuais negros no Brasil escravocrata do século
XIX, o único autodidata e o único a ter passado pela experiência do
cativeiro; pautou sua vida na defesa da liberdade e da república, ativo
opositor da monarquia.
Luiz Gama viveu em Salvador até os 10 anos, quando foi vendido como
escravo e levado para São Paulo, onde permaneceu analfabeto até os 17
anos.
Posto à venda, foi rejeitado “por ser baiano”, uma condição que dava aos
cativos a fama de insubordinados e acabou sendo levado para a casa de
um comerciante.
Em São Paulo, teve diferentes profissões e posições sociais: escravo do
lar, soldado, ordenança, copista, secretário, tipógrafo, jornalista,
advogado, autoridade da maçonaria.
Luiz Gama começou a carreira jornalística, na capital paulista, junto ao
caricaturista Angelo Agostini. Ambos fundaram, em 1864, o primeiro
jornal ilustrado humorístico da cidade, intitulado Diabo Coxo.
Gama ficou conhecido como advogado dos pobres e libertador dos negros.
Em uma carta autobiográfica a Lúcio de Mendonça, Gama estimou que já
havia libertado do cativeiro mais de 500 escravos. Durante um júri, Gama
proferiu uma frase que se tornou célebre: “O escravo que mata o senhor,
seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa”. Isto
provocou tal reação ante os presentes que, com a confusão, o juiz se viu
obrigado a suspender a sessão.
Embora atuasse principalmente na defesa dos negros acusados de crimes,
ou para buscar-lhes a alforria judicialmente, não se negava a atender
aos pobres de qualquer raça, havendo casos em que defendeu imigrantes
europeus lesados por brasileiros.
Luiz Gama faleceu em 1882, seis anos antes da sanção da Lei Áurea. E em
janeiro de 2018 seu nome entrou para o Livro dos Heróis da Pátria, pela Lei Nº 13.628.
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