Professores inovadores no ensino da rede pública são premiados no Rio
Prêmio
Shell de Educação Científica reconhece o trabalho de professores do
estado que atuam diariamente para renovar o ensino nas áreas de Ciências
e Matemática
São
102 mil professores no Ensino Fundamental e 45 mil no Ensino Médio
apenas no Rio de Janeiro, segundo o Censo Escolar IBGE (2018). Embora
seja fundamental para o destino do estado e de todo o Brasil, o trabalho
de cada um dos integrantes desse verdadeiro exército da educação acaba
escondido em uma rede tão grande. O Prêmio Shell de Educação Científica busca
dar visibilidade ao esforço desses docentes da rede pública,
especialmente os que atuam nas áreas de Ciências e Matemática. Na
premiação da sexta edição, realizada em outubro no Museu do Amanhã, na
zona portuária do Rio, os 12 finalistas foram unânimes ao destacar a
importância que o reconhecimento tem para quem cumpre o desafio de
educar crianças e jovens.
— O professor brasileiro não é visto. Esse prêmio nos coloca na vitrine —
ressaltou Aristides Dias Neto, professor de Matemática na Escola
Municipal Antonino Arcanjo Lopes (Paraíba do Sul) e primeiro lugar na
categoria Ensino Fundamental II.
Emocionado, Aristedes comemorou a consquista diante de alunos,
familiares e amigos. O projeto do educador, “Além da Descoberta do
Vento”, é uma estação de dados meteorológicos automática, que coleta
informações atmosféricas e serve de fundamento para o ensino de
Geometria e Estatística.
— Coletamos números que vão para uma planilha eletrônica, onde
aprendemos fundamentos como média aritmética, desvio de padrão,
distribuição de frequência. Transformamos a realidade em conhecimento,
fazemos ciência dentro da escola — mexplicou Aristides.
A alegria de ter o trabalho reconhecido diante de alunos, familiares e
amigos se repetiu com o também professor de Matemática Victor Hugo
Vassalo, que ficou com o primeiro lugar na categoria Ensino Médio. Seu
projeto, “A cidade no plano cartesiano: um estudo aplicado de geometria
analítica”, teve como base o mapa de Três Rios, cidade onde ele dá aula
no Colégio Estadual Condessa do Rio Novo.
— Peguei o mapa de regiões da cidade, com ruas, praças, locais
conhecidos dos alunos, sobrepus a elas o plano cartesiano. Ali, era
possível calcular perímetro e área. A média das notas aumentou e aqueles
que tinham dificuldade com a matéria perderam o medo — explicou
Victor.
André Araujo, presidente da Shell Brasil: “O desafio dos professores da escola pública é ainda maior”
Aluna do educador, Jackeline Ribeiro fez questão de ir ao prêmio aplaudir a dedicação de Victor:
— Ele gosta do que faz e isso faz toda a diferença. Facilitou o meu
aprendizado da matéria e me ajudou muito no Enem. Quero cursar medicina,
e preciso me dar bem com números para chegar lá.
No Prêmio Shell de Educação Científica deste
ano, foram inscritos 300 projetos, vindos de 52 cidades do estado do
Rio de Janeiro. Destes, 12 professores chegaram a final. Seis na
categoria Ensino Fundamental II, outros seis em Ensino Médio.
Os três primeiros colocados nas duas categorias ganharam uma viagem para
Londres, onde poderão expandir conhecimentos visitando museus,
universidades e instituições científicas. Eles também foram contemplados
com prêmios em dinheiro. R$ 7 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil,
respectivamente, para o primeiro, segundo e terceiro colocados. Do
quarto ao sexto, o valor é de R$ 1,5 mil.
As escolas dos seis projetos vencedores receberão um kit multimídia para
incrementar o ensino, com laptop, projetor e caixas de som.
Presidente da Shell Brasil, André Araujo apontou a importância que o prêmio tem para companhia e seus colaboradores:
O
professor de Matemática Victor Hugo Vassalo, do Colégio Estadual
Condessa do Rio Novo (Trés Rios), que ficou com o primeiro lugar na
categoria Ensino Médio
— Não tem nada que nos traga satisfação maior do que esse prêmio. Não há
uma pessoa que não se lembre do seu professor, aquele que fez diferença
na vida. O desafio dos professores da escola pública é ainda maior.
Esse é um reconhecimento para educadores que conseguem avançar mesmo em
um ambiente adverso. É um trabalho de inclusão.
Um dos grandes pensadores da educação brasileira e membro da comissão
avaliadora do prêmio, o sociólogo e consultor educacional César
Callegari também destacou a importância de tornar vsível para o grande
público o esforço dos docentes.
— Só vamos crescer de fato se houver reconhecimento e visibilidade para
aqueles que trabalham de maneira incansável nas escolas públicas,
enfrentando grandes dificuldades. Eles são capazes não só de resistir,
mas de criar um campo de rebeldia, onde é possível, superar e fazer —
defendeu Callegari.
Glauco Paiva, gerente executivo de Relações Externas da Shell Brasil,
ressaltou o efeito multiplicador do trabalho dos educadores:
— O prêmio funciona como dilatador de horizontes. Que os professores
retornem de Londres e multipliquem o saber acumulado dentro de suas
próprias redes. A troca vai muito além do que enxergamos em um primeiro
momento. Isso é muito gratificante.
O Prêmio Shell de Educação Científica se encaixa dentro das ações de
investimento social da Shell, que vê o fortalecimento do ambiente
escolar como fundamental para o desenvolvimento dos estudantes e também
do país.
Aristides
Dias Neto, professor de Matemática na Escola Municipal Antonino Arcanjo
Lopes (Paraíba do Sul), primeiro lugar na categoria Ensino Fundamental
II
Da mesma forma, a companhia aposta em moradores criativos e inovadores
do Rio de Janeiro como Victor Hugo Vassalo e Aristides Dias Neto, que
constroem o futuro do estado. Esse é inclusive o eixo central da
campanha atual de Shell, #oRioTemEssaEnergia.
— O Rio tem um potencial de inovação gigantesco. Exatamente por isso
criamos projetos em diferentes áreas, como educação, cultura, esporte e
sustentabilidade. O povo é extremamente criativo e inova em tecnologias
sociais, em novas formas de negócio e de se relacionar — concluiu Leíse
Duarte, assessora de investimento social da Shell Brasil.
Professores inovadores no ensino da rede pública são premiados no Rio
Prêmio
Shell de Educação Científica reconhece o trabalho de professores do
estado que atuam diariamente para renovar o ensino nas áreas de Ciências
e Matemática
São
102 mil professores no Ensino Fundamental e 45 mil no Ensino Médio
apenas no Rio de Janeiro, segundo o Censo Escolar IBGE (2018). Embora
seja fundamental para o destino do estado e de todo o Brasil, o trabalho
de cada um dos integrantes desse verdadeiro exército da educação acaba
escondido em uma rede tão grande. O Prêmio Shell de Educação Científica busca
dar visibilidade ao esforço desses docentes da rede pública,
especialmente os que atuam nas áreas de Ciências e Matemática. Na
premiação da sexta edição, realizada em outubro no Museu do Amanhã, na
zona portuária do Rio, os 12 finalistas foram unânimes ao destacar a
importância que o reconhecimento tem para quem cumpre o desafio de
educar crianças e jovens.
— O professor brasileiro não é visto. Esse prêmio nos coloca na vitrine —
ressaltou Aristides Dias Neto, professor de Matemática na Escola
Municipal Antonino Arcanjo Lopes (Paraíba do Sul) e primeiro lugar na
categoria Ensino Fundamental II.
Emocionado, Aristedes comemorou a consquista diante de alunos,
familiares e amigos. O projeto do educador, “Além da Descoberta do
Vento”, é uma estação de dados meteorológicos automática, que coleta
informações atmosféricas e serve de fundamento para o ensino de
Geometria e Estatística.
— Coletamos números que vão para uma planilha eletrônica, onde
aprendemos fundamentos como média aritmética, desvio de padrão,
distribuição de frequência. Transformamos a realidade em conhecimento,
fazemos ciência dentro da escola — mexplicou Aristides.
A alegria de ter o trabalho reconhecido diante de alunos, familiares e
amigos se repetiu com o também professor de Matemática Victor Hugo
Vassalo, que ficou com o primeiro lugar na categoria Ensino Médio. Seu
projeto, “A cidade no plano cartesiano: um estudo aplicado de geometria
analítica”, teve como base o mapa de Três Rios, cidade onde ele dá aula
no Colégio Estadual Condessa do Rio Novo.
— Peguei o mapa de regiões da cidade, com ruas, praças, locais
conhecidos dos alunos, sobrepus a elas o plano cartesiano. Ali, era
possível calcular perímetro e área. A média das notas aumentou e aqueles
que tinham dificuldade com a matéria perderam o medo — explicou
Victor.
André Araujo, presidente da Shell Brasil: “O desafio dos professores da escola pública é ainda maior”
Aluna do educador, Jackeline Ribeiro fez questão de ir ao prêmio aplaudir a dedicação de Victor:
— Ele gosta do que faz e isso faz toda a diferença. Facilitou o meu
aprendizado da matéria e me ajudou muito no Enem. Quero cursar medicina,
e preciso me dar bem com números para chegar lá.
No Prêmio Shell de Educação Científica deste
ano, foram inscritos 300 projetos, vindos de 52 cidades do estado do
Rio de Janeiro. Destes, 12 professores chegaram a final. Seis na
categoria Ensino Fundamental II, outros seis em Ensino Médio.
Os três primeiros colocados nas duas categorias ganharam uma viagem para
Londres, onde poderão expandir conhecimentos visitando museus,
universidades e instituições científicas. Eles também foram contemplados
com prêmios em dinheiro. R$ 7 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil,
respectivamente, para o primeiro, segundo e terceiro colocados. Do
quarto ao sexto, o valor é de R$ 1,5 mil.
As escolas dos seis projetos vencedores receberão um kit multimídia para
incrementar o ensino, com laptop, projetor e caixas de som.
Presidente da Shell Brasil, André Araujo apontou a importância que o prêmio tem para companhia e seus colaboradores:
O
professor de Matemática Victor Hugo Vassalo, do Colégio Estadual
Condessa do Rio Novo (Trés Rios), que ficou com o primeiro lugar na
categoria Ensino Médio
— Não tem nada que nos traga satisfação maior do que esse prêmio. Não há
uma pessoa que não se lembre do seu professor, aquele que fez diferença
na vida. O desafio dos professores da escola pública é ainda maior.
Esse é um reconhecimento para educadores que conseguem avançar mesmo em
um ambiente adverso. É um trabalho de inclusão.
Um dos grandes pensadores da educação brasileira e membro da comissão
avaliadora do prêmio, o sociólogo e consultor educacional César
Callegari também destacou a importância de tornar vsível para o grande
público o esforço dos docentes.
— Só vamos crescer de fato se houver reconhecimento e visibilidade para
aqueles que trabalham de maneira incansável nas escolas públicas,
enfrentando grandes dificuldades. Eles são capazes não só de resistir,
mas de criar um campo de rebeldia, onde é possível, superar e fazer —
defendeu Callegari.
Glauco Paiva, gerente executivo de Relações Externas da Shell Brasil,
ressaltou o efeito multiplicador do trabalho dos educadores:
— O prêmio funciona como dilatador de horizontes. Que os professores
retornem de Londres e multipliquem o saber acumulado dentro de suas
próprias redes. A troca vai muito além do que enxergamos em um primeiro
momento. Isso é muito gratificante.
O Prêmio Shell de Educação Científica se encaixa dentro das ações de
investimento social da Shell, que vê o fortalecimento do ambiente
escolar como fundamental para o desenvolvimento dos estudantes e também
do país.
Aristides
Dias Neto, professor de Matemática na Escola Municipal Antonino Arcanjo
Lopes (Paraíba do Sul), primeiro lugar na categoria Ensino Fundamental
II
Da mesma forma, a companhia aposta em moradores criativos e inovadores
do Rio de Janeiro como Victor Hugo Vassalo e Aristides Dias Neto, que
constroem o futuro do estado. Esse é inclusive o eixo central da
campanha atual de Shell, #oRioTemEssaEnergia.
— O Rio tem um potencial de inovação gigantesco. Exatamente por isso
criamos projetos em diferentes áreas, como educação, cultura, esporte e
sustentabilidade. O povo é extremamente criativo e inova em tecnologias
sociais, em novas formas de negócio e de se relacionar — concluiu Leíse
Duarte, assessora de investimento social da Shell Brasil.
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